Se for verdade que o pintor lança sobre as telas ideias que tomam formas diversas e inaugura através das imagens novas fantasias para que os humanos as apreciem e deem significação sobre o belo na arte, diríamos portanto, ser essa sua maneira de exteriorizar no mundo sua criação imaginária para compor livros de artes, museus, ateliês. Sua criação torna-se um consumo para o mundo. Presenciamos também na literatura tal exemplo. Basta que nos lembremos das ressonâncias geológicas e geográficas que em À la Recherche du Temps Perdu tomam conta da imaginação de Marcel Proust, quando através do sabor das madalenas com chá descreve Combray.